quinta-feira, 17 de outubro de 2019

A REVOLUÇÃO QUÂNTICA

A teoria quântica não mudou apenas as idéias dos cientistas sobre o comportamento da matéria – mudou a própria idéia de matéria. Dentro do átomo, nada estaria definido, tudo seria probabilidade.
 
 
As verdadeiras revoluções científicas são aquelas que além de ampliar os conhecimentos existentes, se fazem também acompanhar de uma mudança nas ideias básicas sobre a realidade. Um exemplo célebre foi a revolução do polonês Nicolau Copérnico, no século XVI, que derrubou o conceito segundo o qual a Terra estava imóvel no centro do Universo, afirmando em vez disso que nosso planeta gira em torno do Sol. Depois, o inglês Isaac Newton suplantou o conceito de espaço absoluto e dois séculos mais tarde o alemão Albert Einstein aposentou também a idéia do tempo absoluto. Embora importantes, nenhuma dessas grandes revoluções na ciência pode rivalizar com o impacto da revolução quântica. A partir dela, os físicos foram forçados a abandonar não apenas os conceitos do homem sobre a realidade – mas a própria realidade. Não admira que a Física Quântica tenha adquirido a reputação de algo bizarro ou místico. Tanto que o dinamarquês Niels Bohr, um dos criadores da nova ciência, chegou a afirmar certa vez que só não se escandalizou com a Física Quântica quem não a entendeu.
O ponto de partida para chegar às ideias quânticas é o átomo, já conhecido dos filósofos gregos, na antiguidade. Eles acreditavam que toda matéria era constituída por minúsculos fragmentos indestrutíveis. Ora, o domínio da Física Quântica é formado justamente pelos fragmentos desses fragmentos. Desde 1909, de fato, o inglês Ernest Rutherford estabeleceu que os átomos, aparentemente indivisíveis, são compostos por um núcleo ao redor do qual giram outras partículas, os elétrons. Segundo esse modelo, o núcleo podia ser comparado ao Sol, enquanto os elétrons seriam os planetas orbitando a sua volta. E importante salientar a ideia de que os elétrons seguiam trajetórias bem definidas, de tal modo que a qualquer momento seria possível determinar a sua posição e a sua velocidade.
O problema é que, ao contrário dos planetas, os elétrons não seguem um trajeto claro e inequívoco quando se movem. Seus caminhos caprichosos só seriam revelados anos depois do modelo atômico proposto por Rutherford. O primeiro sinal de que a visão “ planetária” não funcionava surgiu em 1911, quando Bohr escreveu uma nova fórmula sobre a emissão de energia pelos átomos. Para surpresa geral, a fórmula mostrava que havia lugares proibidos para o átomo – regiões inteiras, em torno do núcleo atômico, onde os elétrons não podiam girar. Podiam saltar de uma órbita mais distante a outra mais próxima, mas não podiam ocupar diversas órbitas intermediárias. E, nesse caso, emitiam um pacote inteiro de energia – nunca menos de certa quantidade bem definida, desde então chamada quantum de energia.

Teste, diagnóstico e terapias integradas

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Numa verdadeira medicina da informação, a velocidades de permuta de informação celular a 200 transações por segundo, efectuam-se as seguintes operações e medidas : 1º Envia frequências 2º Procede à leitura das respostas 3º Calcula e envia rectificações 4º Mede a melhoria resultante